Por muito tempo o Brasil não pôde prestar reconhecimento e mérito a estudiosos brasileiros por suas descobertas como está conseguindo agora. Ficando feliz por esta situação trago aqui quatro grandes nomes que trazem consigo grandes conquistas, que para uma boa parte da população pode não representar nada, mas para a ciência e principalmente para o desenvolvimento da área da saúde representam grandes e importantes descobertas.
Primeiro, o jovem brasileiro Alysson Muotri que coordenou junto a mais dois brasileiros, Cassiano Carromeu e Carol Marchetto na Universidade da Califórnia uma pesquisa sobre o autismo onde coletaram células de crianças com e sem a doença. O resultado de testes, mostrou a origem genética da doença e que com a administração de diversos remédios, criou a esperança de que o autismo possa ser curado.
Segundo, a jovem goiana Ludhmila Abrahão Hajjar que decidiu investigar o procedimento sobre o limite de hemoglobina necessário para a utilização da transfusão de sangue em seu doutorado, descobrindo que ele se justifica pela tradição – e não pelo embasamento científico. O estudo que ela realizou com 512 pacientes mudou o comportamento dos médicos da UTI do Incor. Ficou a impressão de que quanto menos sangue se receber, melhor.
O trabalho foi publicado em outubro no Journal of the American Medical Association com elogios no editorial. “Esse estudo é uma adição notável às evidências anteriores”.
Fica assim a mensagem de que os brasileiros andam mostrando sua cara e o incentivo para que mais jovens se interessem pela pesquisa cientifica e mostrem seus resultados ao mundo.
Nosso sincero agradecimento a esses jovens e parabéns para todos que possuem essa iniciativa.